domingo, 22 de abril de 2007

Já não era sem tempo, ó chavaleco!

A sério, meus bons amigos, socorro-me do lugar-comum: desculpem lá qualquer coisinha!.. Este atraso indesculpável, pelo qual, em razão da sua natureza, digamos, nojenta, merecia ser torturado de maneira desumana e para lá do limite do inimaginável (que - acreditem - é mesmo um bocado longe), por setecentas virgens, deve-se, "tout court", a factores extrínsecos/transcendentes/gerontófilos...
Deixando-me de rodeios graxistas, aqui fica o meu primeiro contributo, que, apesar de breve, não é mais do que a apologia deste espaço, do que ele representa, dos seus intervenientes e, consequentemente, dos seus devaneios, anseios e mais variadas taras - perdidas ou (já) encontradas.
Este novo espaço, parece-me a mim - e não me corrijam se estiver errado -, pretende ser uma lufada de ar fresco e fétido nas nossas noites/vidas mal dormidas, quando acordamos sozinhos no escuro, nus, lavados em lágrimas e cobertos de gelado de baunilha.
Será, não só mas também, o nosso Grito do Ipiranga - pequenino e fofinho (como é óbvio), do género "gritar para dentro de uma garrafa" -, ou seja, a bofetada de luva branca (ou de jardinagem) na nossa ilusão.
Assim sendo, e atento tudo o atrás exaustiva e enganosamente exposto, vejo neste pequeno, perturbado, errante e esverdeado ponto da blogosfera nada mais do que isto mesmo, um pequeno nada que pode fazer toda a diferença, ou nenhuma, consoante se nos propicie ou não morigerar as rotinas e vomitar as nossas próprias entranhas, qual saudável desabafo.
Já no que toca ao estilo - e uma vez que não é mais do que nossa obrigação exigir a melhor pinga da casa -, farei por que seja como o tipo de miúda de que gosto: aleijadinha de boua.
"Alea jacta est" - os dados estão lançados!


Aviso importante:
A consumir com moderação.
Pode afectar o equilíbrio do organismo a curto, médio, longo ou retroactivo prazo.

1 comentário:

Cedilhas disse...

Assim como assim, mais vale isso do que infelizmente! Todavia, caro colega de blog, parece-me que por esta via se chegará aqui, ali, a lado nenhum. Não achais?