domingo, 29 de abril de 2007

Descontrolo emocional

Ontem andava meio aborrecido e sorumbático, de modos que fui até Felgueiras espairecer um bocado e descarregar um pouco do meu stress.
Resultado: vou ser abatido daqui a 15 dias.

quinta-feira, 26 de abril de 2007



Há certas e determinadas pessoas que gostam de ser repetidamente abauladas enquanto lêem Voltaire e bebem licor de ananás...

Nada de nada para todos os jogos!



Por falar em clementinas, lembrei-me de uma composição que escrevi quando tinha menos 21 anos, ou seja, amanhã de manhã. Gostava de compartilhar este meu pequeno rasgo de génio comigo e com o meu Tio Nando, grande apreciador de comida afegã. Espero que não fiquem confusos, baralhados e angustiados com o diálogo entre as personagens, desta verdadeira lição de vida.

Obrigado (s)!

P.S - Para quem tem o olfacto pouco apurado e não consiga ver um boi, basta carregar na imagem com a língua.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sulplesa!


Naquele dia decidi mudar de rotina, e lá fui eu ao mesmo restaurante de sempre.

- Hum... Ora bem, Zé Carlos, pode ser uma salada de túbaros, mal passados. Não exagerem é no pus, que é muito indigesto ao almoço... Para beber, pode ser um jarro de urina! Fresquinha!

A empregada não mudara de expressão. Os seus olhos mantinham-se bem abertos - quer dizer... lá à maneira deles... - e alternavam entre o imaculado bloco de notas e o meu sorriso quasi-triunfal. Flirtámos em silêncio.

Vi então que a minha piadola não arrancara qualquer reacção. O restaurante mantinha-se imóvel, mudo.

Reformulei, apontando paciente e displicentemente para o cardápio já gasto mas sempre cheio de gralhas:

- Um clepe, um qualenta e tlês e um Tlinalanjus de maçã - rosnei.

Ela acenou com a cabeça e retirou-se sorridente e subserviente com passinhos curtos.

Foi então que voltou a depressão, que senti o vazio. Estava de novo sozinho no restaurante chinês ao fundo da minha vida.
Senti pena de nós. Provavelmente acabara de chegar, clandestina nalgum contentor atulhado de bugigangas made atrás do sol posto. O seu silêncio e o seu ar assustado denunciavam-na. E a mim também.

Grão a grão come o cão o gato



Mais uma vez, voltei a ser atropelado pelo camião do lixo. É já a décima vez que isto me acontece esta semana. Às vezes, dou por mim a pensar em determinadas questões nas quais não estou verdadeiramente a pensar, e, não obstante, continuo a pensar nelas como se se tratassem de questões por mim questionadas e/ou equacionadas. Por exemplo: este blog. Será que, vendo bem as coisas, não vimos bem as coisas e que, afinal, as coisas até foram bem vistas? Ou, pelo contrário, não nos estaremos todos a enganar uns aos outros e a pensar numa coisa completamente errada, ou melhor, certa, e depois, vai-se a ver e não se vê é nada? Se partirmos do princípio que tudo é nada… nada… volta para mim que eu sem ti morro… morro de amor, então chegaremos à triste conclusão que se tu voltares não mais terás o frio de quem tem medo! Vale a pena pensar nisto… ou então não!

domingo, 22 de abril de 2007

Já não era sem tempo, ó chavaleco!

A sério, meus bons amigos, socorro-me do lugar-comum: desculpem lá qualquer coisinha!.. Este atraso indesculpável, pelo qual, em razão da sua natureza, digamos, nojenta, merecia ser torturado de maneira desumana e para lá do limite do inimaginável (que - acreditem - é mesmo um bocado longe), por setecentas virgens, deve-se, "tout court", a factores extrínsecos/transcendentes/gerontófilos...
Deixando-me de rodeios graxistas, aqui fica o meu primeiro contributo, que, apesar de breve, não é mais do que a apologia deste espaço, do que ele representa, dos seus intervenientes e, consequentemente, dos seus devaneios, anseios e mais variadas taras - perdidas ou (já) encontradas.
Este novo espaço, parece-me a mim - e não me corrijam se estiver errado -, pretende ser uma lufada de ar fresco e fétido nas nossas noites/vidas mal dormidas, quando acordamos sozinhos no escuro, nus, lavados em lágrimas e cobertos de gelado de baunilha.
Será, não só mas também, o nosso Grito do Ipiranga - pequenino e fofinho (como é óbvio), do género "gritar para dentro de uma garrafa" -, ou seja, a bofetada de luva branca (ou de jardinagem) na nossa ilusão.
Assim sendo, e atento tudo o atrás exaustiva e enganosamente exposto, vejo neste pequeno, perturbado, errante e esverdeado ponto da blogosfera nada mais do que isto mesmo, um pequeno nada que pode fazer toda a diferença, ou nenhuma, consoante se nos propicie ou não morigerar as rotinas e vomitar as nossas próprias entranhas, qual saudável desabafo.
Já no que toca ao estilo - e uma vez que não é mais do que nossa obrigação exigir a melhor pinga da casa -, farei por que seja como o tipo de miúda de que gosto: aleijadinha de boua.
"Alea jacta est" - os dados estão lançados!


Aviso importante:
A consumir com moderação.
Pode afectar o equilíbrio do organismo a curto, médio, longo ou retroactivo prazo.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Põe-te de cócoras e Ri!

Diariamente, uma camada de bactérias cresce na superfície dos seu dentes. Estas bactérias, conjuntamente com os restos alimentares e a saliva, constituem a placa bacteriana. Apesar de quase invisível, a placa bacteriana é a causa da cárie, tártaro e doenças das gengivas.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Sumo de maracujá!

Peço um café – cheio, com adoçante, s.f.f.. Abro o jornal displicentemente, só para ler as “gordas”, porque não me apetece saber realmente o porquê das desgraças mundiais e nacionais e locais (e a minha sanita que continua entupida e o estúpido do miúdo que tenho lá em casa ainda não me pagou a renda deste mês – de certeza que foi ele que me encheu a sanita de papel higiénico e cotonetes) que se sucedem, umas atrás das outras, incessantes, impiedosas, barulhentas e com mau hálito. Sócrates isto… Sócrates aquilo… E o Cavaco prefere amenizar os cavacos que outros lançam para a fogueira. E os Tribunais… E a P.S.P…. As letras caem-me do jornal em catadupa, como uma cascata, como um cão que tropeça numa escada rolante e rebola eternamente em cambalhotas penosas até que nada reste do mal-aventurado cão. Como diz o adágio: “Cão, cão, queijo, queijo!” A sabedoria popular sempre me fascinou. Mas hoje, nenhuma notícia me interessa...
Levo uma mão ao bolso do casaco para tirar um cigarro. Uma pinga de suor que me escorre pela testa vem lembrar-me que ainda tenho que passar pelo Jumbo para comprar… não sei bem o quê… Acho que era qualquer coisa de importante… Logo me hei-de lembrar.
Estranho… O maço de tabaco não está no bolso do casaco. Esqueci-me… Nunca na minha vida fumei, porque raio haveria eu de ter um maço de tabaco no bolso? Parece que hoje ando meio estúpido… Levanto os olhos do jornal, a meio da leitura de uma frase que anunciava o fecho de mais… qualquer coisa… e reparo que ainda não me trouxeram o café… É normal – penso para mim – Estás dentro de um contentor do lixo!
Estou cada vez mais rafeiro…

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Juro que não fui eu!!!

Não, ainda não é altura de escrevinhar sobre o nascimento, o dia-a-dia e a morte dos calamares. Será polvo!? Será lula!? Será borracha!?, um dia destes pensarei sobre este dilema, sensível e delicado, mas ao mesmo tempo ambicioso e estimulante.
Hoje venho compartilhar comigo, um segredo que muitos de vós desconhecerá e que eu sei que conheço. Trata-se de saber a razão pela qual, os melhores amigos do Homem, a seguir aos chinelos de enfiar, cheiram o rabito uns dos outros.
Pois bem, os canídeos não o fazem por simples prazer, lazer ou porque gostam, fazem-no no âmbito de uma investigação, que já vem do tempo em que os porcos voavam. Tentam descobrir qual deles deu um traque, pum ou peido, na altura em que o Deus dos cães (Doguistilish) atribuía as características deste tão nobre animal.
Conta-se que Doguistilish, ficou tão aborrecido com o sucedido, que privou os pobres animais de conseguirem falar como qualquer Humano (David Fonseca, Camané M. Azevedo e.t.c.).
Uma coisa vos posso garantir, prometer e assegurar: Eu não fui!!!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Dá-lhe umas palmadinhas para arrotar....


Este é o primeiro dia, do resto das nossas vidas....
É verdade meus amigos de hoje, de sempre e de ontem à noite, começa hoje o inicío do princípio do fim. Após algumas conversas secretas, mantidas em pleno mercado de arroios, decidimos avançar para um projecto, no qual as pessoas depositam total confiança e alguns trocos, é com enorme alegria, que num dia tão especial como o de hoje e o de amanhã e porque ainda não o fiz, que sublinho, com uma borrona vermelha, o início do princípio deste espaço que é de todos e para alguns.


Cuidado! Estes "tipos" estão doidos!

Já nasceu o menino!

_ Oh Venâncio! Anda ver a tua mulher, que tá toda urinada!
_ Agora não! Estou a cortar as unhas...