sexta-feira, 29 de junho de 2007

FÉRIAS!!! JÁ!!!



Já só penso em férias...

terça-feira, 26 de junho de 2007

Bernas, o cão mais lindo!


O meu amigo de infância e de terceira idade Bernardo Vasconcelos II, Visconde da Sirigaita de Baixo – ou Bernas, como era conhecido lá no bairro –, recentemente emigrado nos Estados Unidos da América, foi eleito, no passado fim-de-semana, o cão mais feio do mundo. Há lá coisas que me ultrapassam (pela direita)... Como não podia deixar de ser, o júri era constituído, na sua totalidade, por pessoas e, ainda por cima, todas elas humanas. Não quero pôr em causa os critérios humanos, mas o que é facto é que, pelos padrões canídeos, o Bernardo é o arquétipo do cão sensual e bonito! Digamos que o Bernas é mais ou menos o Brad Pitt dos cães – só lhe falta o pêlo loiro. Não fosse eu um grande apreciador de cadelas e estaria neste preciso momento a chupar lambuzadamente aquela língua dependurada tão sexy... Por isso, não posso deixar de considerar aquele título injusto. Querem um cão feio? Olhem para o Vrilhas! Enfim... Como diria o filho do bisavô do meu neto: "Um-dó-li-tá, cara de amendoá, um segredo coloreto, dois-dó-li-tás, quem está livre, livre estás!"

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eu sei tudo!!!


Quando eu era pequenino (há dois ou três minutos atrás), tinha uma vaga impressão de que os outros cães com os quais eu convivia e me cruzava e os seres humanos que me tratavam não eram reais, ou melhor, não eram autênticos, antes me parecendo que tudo aquilo que eu via em meu redor não passava de um teatro ricamente elaborado para me levar a acreditar que o mundo é muito mais do que apenas a minha existência. Mas agora sei a verdade. Tenho a noção de que isto é um choque para todos vós, vocês que me lêem e se cruzam comigo diariamente ou até esporadicamente – se pensaram que me podiam enganar eternamente, é porque subestimaram a minha inteligência. Sim, eu já descobri a vossa “pequena” tramóia...
Na verdade, sempre duvidei que a realidade por vocês criada existisse, e desconfiava que o que as pessoas e cães pareciam aos meus olhos não passava de uma ilusão, concebida para me enganar. E esta é a verdade.
O que se passa é que cães e pessoas, quando eu estou por perto, parecem estar entretidos nos seus afazeres e agem aparentemente de forma natural: ladram e falam uns com os outros, riem, correm, dançam, enfim, fazem aquilo que um cão e uma pessoa normal é suposto fazerem – simplesmente existem e interagem com o meio ambiente que os rodeia, sem me dar muita importância. Há até quem me pontapeie e me escorrace – tudo para parecer mais real. Mas eu sei que é tudo falso! Por exemplo, eu sei que quando desemboco numa rua cheia de cães, todos parecem agir normalmente, como se um qualquer vira-latas completamente insignificante tivesse surgido. Mas eu sei que, antes de eu entrar, todos os cães se preparam minuciosamente para aquilo que vão ladrar, para aquilo que vão fazer, para parecerem normais aos meus olhos. Sei também que nada neste mundo existe até ao preciso momento em que EU reclame a sua existência, assim como também sei que a Lua apenas existe a partir do momento em que eu olho para ela. Sei, por exemplo, que não existe nenhum país denominado República Democrática do Congo, mas a partir do momento em que eu queira viajar para lá, vocês logo tratarão de o “fabricar”... E quando eu lá chegar, parecerá que sempre existiu e sempre ali esteve... Não é assim, seus malandrecos? O facto de não conseguir arranjar provas daquilo que aqui alego apenas serve para sustentar a minha teoria – é tudo demasiadamente bem planeado. E se conseguisse provas, também elas se tornariam irrelevantes – se, efectivamente, as conseguisse, a quem as iria mostrar?... Por mais que ladre e estrebuche, por mais inconformado que me mostre, na esperança de que alguém entenda que eu percebi toda a tramóia e desista de me fazer de estúpido, não consigo fazer com que alguém se compadeça comigo. Chamam-me de “louco”, quando todos, TODOS, sabem bem que eu tenho razão... Só ainda não percebi o “porquê” de tudo isto... Mas juro que vou descobrir! Juro pelas 7 almas do meu falecido gato!

terça-feira, 19 de junho de 2007

1, 2, 3, 4, 5, 6.........MORTE AOS BICHANOS!!!



" O cão no canil ladra às suas pulgas, o cão que caça não as sente..."


Hoje, em conversa com o meu primo bastardo Clemente de Sousa Uva, conhecido pelo seu discurso eloquente que se traduz, basicamente, num contínuo: tic tac tic tac tic tac tic tac... DLONG, DLONG São 18h00m!!! tic tac tic tac tic tac..., lembrei-me de um determinado Ser Vivo que vivia a 236km da minha casa.
O predito Ser Vivo apregoava ser melhor que os demais. Armava-se sempre que podia, arriscando-se ao limite sem preocupação aparente. Gabava-se da sua bravura e poderes que acreditava ter.
Quando o carro passou, cãoduzido por um Senhor de meia-idade, ouviu-se: INNNNTTCCCCHHHH.. PÁ!!!!
De uma vez por todas, tem de se parar com essa mentira de que os gatos têm 7 vidas.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Navegante da Lua!

Não comento... Estou comovido...

Mas afinal, o que vem a ser isto???


Por falar em patos... O que é que se passa aqui??? "No meu tempo" não havia nada disto! E ainda bem! Acho que alguém devia avisar os responsáveis da Walt Disney...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Pop!


Hoje, como o movimento oscilante da minha cauda pode comprovar, estou consideravelmente bem humorado. Hoje sou um Cedilhas bem disposto. Tal deve-se ao facto de ter passado grande parte da manhã entregue à actividade que mais prazer me dá e que, na minha opinião, se traduz na mais brilhante das invenções humanas mas também na mais subvalorizada. Falo-vos, como é óbvio, na actividade de rebentar revestimentos plásticos de bolhas de ar. Ora, o revestimento plástico de bolha de ar é um material de embalagem constituído por bolhas de ar encapsuladas entre duas películas de polietileno durante a selagem. Este processo permite ao ar encapsulado formar uma almofada que protege o produto acondicionado contra eventuais choques. E como sabe bem espremer essas bolhas até ouvir o tão agradável “pop!”. A explicação científica? Parece que tem que ver com recordações ancestrais imbuídas no nosso subconsciente do tempo em que os patos eram os seres vivos mais inteligentes a habitar o planeta e nos alimentavam com cereais Kellogg’s Cereais e Fibras Special K All Bran numas estrebarias equipadas com campainhas que, também elas, faziam “pop” para avisar da chegada da refeição. Juro!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Fão podre

Aqui está mais um desenho enviado por um dos nossos fãs, desta feita o João, que nos escreveu de Porches.
Obrigado João!
Um grande bem-haja a todos os nossos admiradores!!!

sábado, 9 de junho de 2007

Cãosiderações


Gosto de pessoas. Gosto mesmo.

A sua ambiguidade hipócrito-natural fascina-me.

São de uma falsidade muitas das vezes tocante, nos mais variados sentidos que se possam dar à palavra.
Gosto.

Gosto da maneira como se falam e/ou olham e/ou, por vezes e não necessariamente por esta ordem, tocam com desdém, com consideração, com amor, com ódio, com timidez, com desfaçatez, com preocupação, com desinteresse, com humildade, com sobranceria, com amizade, com rivalidade, com humanidade e mesmo com selvajaria, ou de várias ou mesmo todas as maneiras em simultâneo.

Tenha-se contudo em atenção que a perfídia que - em maior ou menor quantidade, mas inevitavelmente - lhes corre no ser, as torna pródigas em fazer parecer ser o que não é, tornando frequente a dúvida perante o que, parecendo sê-lo, realmente o é (ou foi).

Adoro pessoas. Adoro mesmo.

A pureza dos seus sentimentos - quando, posto de parte qualquer interesse ou mesmo a própria razão, esta é real -, é encantadora e intrigante.

Adoro.

Adoro a maneira como tanto se matam e esfolam, como se aconchegam com ternura. Podem com mesma maneira "naturalidade" desejar uma sórdida vingança ou uma correspondência amorosa, ambas de forma igualmente arrebatadora, ou não estivesse a génese da sua violência na discrepância entre desejo e realidade.

Seres de extremos.

É bom vê-lo daqui de fora, à confortável vantagem da distinção de espécies.

Connosco é tudo diferente, tudo natural.

Quis-se que fôssemos ligeiros na abordagem da vida por natureza.

E acaba por ser cómodo guiarmo-nos pelos instintos.

Correr atrás de gatos, carteiros ou outros profissionais, dar ao rabo quando estamos satisfeitos, levantar a pata nas bocas de incêndio ou nos vasos da vizinha, enterrar ossos, cheiricar rabiosques, emprenhar a Pitucha ou tentar fazê-lo à perna das visitas, devolver a bola ao dono para que a atire de novo para longe, ladrar, rosnar, ganir, uivar ou latir, dormir, comer ou fazer cócó nos passeios, é tudo natural e feito sem fingimento. Não há duplos significados ou significados ocultos. Nem bajulações.

Gosto de pessoas.

Adoro pessoas.

Mas prefiro canitos.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Factos

Vrilhas + Lentilhas + Bambilhas = coisinha muito fraquinha

Cedilhas = uma cena... tipo... muito boa!!!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Z-John e White Horse

A minha mãe, no seu estilo monárquico, já me avisou: "Au au au! Grrrrrr... Au Au!". Mas como eu não ligo muito ao que a minha mãe diz, não fiz caso. Vai daí, resolvi subir a bitola. Peguei nas duas tolas que tenho lá em casa e coloquei-as em cima do guarda-fatos. E de modos que a situação agora é esta...